Descendo o elevador logo pela manhã já comecei a pensar na saudade que irei sentir de cada momento que foi vivido com meu Si Fu. Apesar de terem sido poucos dias a conexão foi muito intensa e como havia falado Si Tai Baak Gung William Moy, " It's power, not strenght", senti exatamente isso e complemento dizendo que foi o exato tempo que precisava ser, nem mais e nem menos.

         A viagem de retorno ao RJ foi muito fácil, nunca passaram-se  tantas horas de forma tão rápida. Acredito que a escolha do Si Fu pelo carro invés do avião para nossa viagem ter ocorrido foi com essa das maiores intenções e a qualidade dessa conexão se deu não por conta do tempo mas por conta da estrutura, da rota tomada, da atenção e por ser possível imprevistos e daí a questão: como resolver,  de forma relaxada, com exatamente aquilo o que temos?




     Percebi que já há muito do meu Si Fu em mim quando vi a forma carinhosa como Si Fu se mostrou em lembrar da Si Suk Rúbia durante a viagem e me fez perceber que ele mantém de forma leve tudo em seu coração conforme os estímulos externos ocorrem e vai recordando de cada um e de cada momento que lhe foi único.
       Confesso que em um dos momentos dessa viagem me senti mais aliviado quando o Si Fu disse: " É natural nós acharmos nosso Si Fu o melhor do mundo." Ali eu vi que eu não era o único e que a proximidade da relação permite que esse sentimento seja legítimo. Afinal Si Fu sempre me mostrou a importância de que eu estivesse ali presente com tudo em mim então sempre considero que ele está sempre com tudo.
      É fácil perceber a transmissão que vem com o coração quando se fala do Mestre Thiago Pereira, meu Si Fu. Há uma semente que foi plantada com tudo.