Desde a pandemia e minha mudança para a Suécia, eu havia me desconectado quase completamente com o Kung Fu, só usando o mínimo de energia para manter viva a minha conexão com o Kung Fu. Isso mudou quando o Si Fu mandou uma mensagem dizendo que ele iria para a Europa e gostaria de se encontrar com o Si Hing Thales e comigo. Ambos dissemos sim, apesar de termos trabalho/estudo nos dias que poderíamos fazer esse encontro acontecer.
Esquerda para a direita: Moy Lei No, Si Fu (Moy Jo Lei Ou), Moy Tai Lei.
O próprio esforço de fazer esse encontro acontecer me trouxe mais próximo ao Kung Fu e ao meu Si Fu. Mas somente foi no momento que finalmente pude abraçar tanto meu Si Hing quanto meu Si Fu e minha Si Mo que pude realmente apreciar a conexão que existia entre nós como Família Kung Fu. Eu estava matando aula pois comprei uma passagem para outro país com o objetivo de participar desse encontro.
Apesar da minha desconexão, os ensinamentos que o Kung Fu trouxeram sempre estiveram dentro de mim. Lembro-me das palavras sobre manter a linha central com uma guarda atenta, sobre não impor a própria vontade, mas sim observar a situação e posicionar-se de acordo com o que a circumstância te dá. Mas, ao reconectar com meu Si Fu e Si Hing Thales, uma faísca foi reacendida em meu coração. Foi o renascimento da minha perspectiva sobre a vida, sobre minhas relações, e sobre mim mesmo.
Moy Lei No abraça seu Si Fu, Moy Jo Lei Ou, após mais de 3 anos separados.
Hoje, com gratidão e uma renovada paixão, estou de volta. E estou aqui para expressar o quanto essa imersão me lembrou do impact que o Kung Fu teve, está tendo, e estará em moldar meu caráter e visão de mundo.
Que o próximo dia seja tão frutífero quanto hoje.