Se dependesse de nós ainda que cansados ficaríamos praticando o dia todo em casa mesmo, já estaríamos como se diz em carioquês: "de boas". Ainda assim, Si Mo nos orienta a visitar Waterside Place para conhecermos uma típica feira de domingo americana.
Si Fu é "liiiiiso liiiso liso", não sei o motivo de vir tanto carioquês na minha cabeça hoje, realmente preciso ficar em dia com as postagens para dormir mais cedo um pouco (risos) tá afetando. Voltando, ele topou na hora! Se ontem já tinha achado incrível praticar dentro da água ... ele se aproveita do local para mudar os cenários. Agora tá me vindo a mente o Galvão Bueno gritando "olha o que ele fez ... olha o que ele fez ... "
Si Jeh Carmem terá boas lembranças!
Sei que percebeu que isto é um píer, mas tem um detalhe que pode não ser fácil de entender - ele flutua! Ou seja, mediante as ondulações e logo do vento a água exerce uma força para cima elevando o chão e como tudo que sobre em nossa atmosfera descerá ... imagine isto numa periodicidade dinâmica! Acho que isto é o que sentem num terremoto.
Acima, estamos executando nossas sequências. Se ontem, com água até os ombros, foi difícil entender corporalmente aquilo que ele sempre nos diz: "aceita - não se vitimiza da situação - relaxa - organiza - se apropria - se apoia - faz uso - receba a vitória que o adversário vai te entregar", foi apenas no final da sessão exausto de tanto brigar com a água que consegui executar a sequência.
Aqui sem a água, mas com uma fábrica de terremotos abaixo dos pés já estava dificílimo até que o processo piorou: "executem num pé só no chão com o outro bem elevado e quando perceber que vai cair troque de pé".
Depois do tamanho do "moinho de vento" descrito acima, não preciso dizer que falhei brutalmente! O problema não foi qualquer desculpa física que poderia narrar aqui para justificar não ter conseguido executar a sequência, isto é vitimização. Depois de alguns toques "relaxa Alex" e antes de estar quase exausto com tentativas vãs escuto do alto: "Rangel vai ficar brigando por quanto mais tempo para trocar o pé? Não percebeu que desse (do seu) jeito não tem como funcionar?"
Ontem eu estava brigando com a água, um adversário externo que te ataca por todos os lados, mas também te ajuda se você deixar. Hoje estava brigando com meu corpo, meu orgulho, meu ego. Isto te leva ao esgotamento e na guerra à morte. A mudança que um Si Fu faz é tão grande quanto a sua capacidade de ser humilde e ouvi-lo, significa praticar o que ele está dizendo.
Na verdade, estou pensando: Si Mo quer aliviar a comitiva da rotina de práticas ou livrar o Si Fu de nossas maluquices? (risos)
Então ela nos leva para conhecer John's Pass, em St. Petersburg.
Paramos para comer no Hooters: