Bruxelas 2019 Dia oito I: Velho mundo, novas histórias. Por Claudio Teixeira.

Dia Oito de Março começou com um excelente café da manhã no Hotel em Luxemburgo. A visita à  poderosa megalópole européia se tornou secundária, quando durante bem mais de uma hora, o Si Fu
começou contar, como ele mesmo nominou, sua pré história na Moy Yat Ving Tsun. Tudo começou quando lhe perguntei a distância da abordagem que hoje fazemos para a que ele recebeu quando entrou em contato com a instituição. A narrativa sobre os encontros e desencontros, da responsabilidade de um tipo de compromisso que ele havia assumido para com a Si Taai. Vera Lúcia Camacho, as coincidências, os contatos com as lideranças, comprovam a própria lógica de sorte sobre tudo aquilo que não interrompe um fluxo.Assim como o fato de eu ter dito sim ao meu Si Hing Pereira para o convite dessa viagem, me permitiu esse momento deveras especial e emocionante.


Após praticamente sermos expulsos do restaurante do hotel para ser arrumado para almoço, partimos para conhecer a deslumbrante cidade. com sua arquitetura diversa, seu povo multifacetada. Caminhamos tanto por pontos turísticos, quando por regiões comerciais, apreciando através das lentes do Kung Fu a pujante e complexa dinâmica do local. Imerso em tanta variedade cultural, que houve tempo para o Si Hing sugerir uma cervejaria para sentarmos e conversarmos sobre como usar o processo de vida Kung Fu para se extrair mais disposição do corpo e da mente, num momento onde todos se encontram bem fatigados de nossa intensa jornada. O Si Fu deu uma série de orientações de como extrair dos pequenos gestos o necessário para seguirmos em frente.

O almoço foi numa cantina italiana, com seus simpáticos atendentes se esforçavam para nos atender numa numa mistura típica de torre Babel de idiomas. E lá pudemos conversar mais sobre as estratégias de nossa viagem, e de como refinamos o olhar ao pisarmos em diferentes culturas.

O retorno ao hotel, para nos organizarmos para a noite, me deu um pausa para eu meditar sobre o quanto de potencial se pode extrair através desse provimento de vida Kung Fu, de maneira cada vez mais acreditar na consolidação desse modelo de viagem como instrumento sistêmico.

Na parte da tarde saímos para caminhar pelas agitadas ruas para compreender um pouco mais sobre a dinâmica cidade que mistura sua história milenar com uma pujante economia, e um fervor politico social efervescente. Comemos num típico restaurante chinês, onde pudemos apreciar com atenção o comportamento estratégico à mesa de um grupo de chineses. Que chegaram depois de nós, jantaram e desapareceram, nos dando uma lição de como essa cultura que tanto exploramos, está implícita em no cotidiano de seu povo, até em terras estrangeiras.

No fim do dia reforçamos nossa impressão que como pouco sabemos do mundo, e como nos foi  importante para se aprender um pouco mais sobre humanidade nessa megalópole multicultural.