Na verdade, o dia 16 de março ainda não havia terminado.
Era madrugada de domingo, dia 17, quando estávamos retornando ao hotel onde nosso Si Fu estava hospedado, bem próximo ao aeroporto de Congonhas. Após o evento, deixamos Si Fu e Fabiano Granado no hotel e os demais integrantes da comitiva foram desbravar a cidade de São Paulo, indo a um pub sugerido por Carmem Maris. Quando retornamos ao hotel, por volta de cinco da manhã, parte do grupo ainda estava esfuziante com a experiência de passar a madrugada na noite fria, porém animada de Sampa.
Quanto a mim, confesso que não pude ser o que esperavam, nem a melhor companhia para aproveitar uma night, na gíria paulistana. Meus conflitos internos não me permitiram "curtir" a noite com meus irmão da maneira mais espontânea e divertida.
Contudo, nada me tirou a observação. Mesmo aquele momento não sendo a das melhores para mim, ver como as relações nascidas no Kung Fu se estendem para a vida.
Ainda no jantar comemorativo ao aniversário do Si Gung. Da esquerda para direita: Roberto Viana, Maria Alice, Fabiano Granado, Carmen Maris, eu e Thiago Pereira. Gratidão a eles por todo apoio. |
Estava no cronograma o café da manhã com o Si Fu às 5:45 h no hotel. Enquanto os demais integrantes da comitiva estavam agilizando outras demandas, acompanhei Si Fu até o restaurante do hotel e tivemos uma breve conversa antes de iniciarmos o café. Naquele momento, eu tive uma confirmação interna de algo que já havia percebido antes: como fiquei por tanto tempo sem conviver com o Si Fu. É impressionante o quanto a relação de confiança e respeito mútuos vem numa crescente.
Durante o café da manhã, cada um colocou suas impressões sobre o evento num geral e depois Carmen, Maria e eu nos despedimos do Si Fu e dos irmãos e seguimos para o apartamento.
Foi o tempo de ver as passagens, arrumar as malas e partir para a rodoviária Tietê.
Vim no ônibus pensando em muitas coisas. Embora estivesse muito cansada e sem dormir, aproveitei parte da viagem de volta para pensar em algumas situações que precisam ser refinadas, dentro e fora do Mo Gun. Quanto mais tempo se passa, vejo que a vida como um todo deve ser observada sob a perspectiva Kung Fu, como forma de desenvolvimento pessoal e estratégico. Há muito a ser feito, porém já está mais próximo do que antes.
Por tudo, valeu muito a pena. Muito mesmo. Sigamos juntos e até a próxima viagem!