(Registro da chegada da comitiva à Cidade Velha de Varsovia.)


Eram 15:30h quando nos encontramos no saguão e pedimos um Uber para nos levar até a cidade velha. Um garoto com cabeça raspada e muito branco nos pegou. Devo dizer, que esse povo tem um jeito diferente de ser gentil. O clima no carro era tenso, e muito por minha causa. O motorista nos levou por uma auto-estrada com paisagens muito asperas aos olhos. Passamos por assentamentos que eram especies de favelas, e assim como na Linha Amarela no Rio, uma parede de acrílico tampava a vista da moradia daquelas pessoas. 

(As paisagens ásperas à caminho da Cidade Velha)


Em determinado momento, Si Fu perguntou se era aquele mesmo o caminho. Dei um jeito de falar com o motorista, e ele ainda sério e com jeito de quem iria nos jogar do carro, foi super gentil explicando que não era um lugar perigoso, e que valia a penas ir até a Cidade Antiga sim. 
(Si Fu surpreende ao fazer graça nessa foto histórica de nossa chegada a esse lugar magico!)


Finalmente chegamos diante de uma escadaria que nos levaria até lá. Não sei dizer para vocês o que senti em meu peito quando vi aquele cenário! Era tudo tão magico, tão bonito, tão misterioso…Que fica até difícil escolher os adjetivos adequados para minha sensação.  Si Fu compartilhava dessa euforia, e resolveu tirar algumas divertidas fotos conosco.

(Eu simplesmente não conseguia parar de sorrir com o que encontrei em Varsóvia!)

Caminhamos um pouco, e encontramos um restaurante tipicamente polones e resolvemos entrar para almoçar pouco antes de escurecer. O nome do restaurante era “O Basilisco” , exatamente o ser da mitologia polonesa, que Geralt de Rivia enfrenta em sua primeira aventura, que abre a serie de contos que deu origem a serie de livros que tenho como uma das minhas duas favoritas.

La dentro, um clima de taverna nos aguardava. Existiam velas sobre as mesas, e meninas que pareciam modelos da Avon como garçonetes. O cardápio não ajudava muito, pois mesmo levando uma lista de comidas a serem pedidas comigo, acabamos na sorte pedindo pratos maravilhosos.  Também foi à mesa, que Si Fu continuou a conversa com Claudio sobre a Genealogia de nossa Linhagem. Essa conversa havia se iniciado ainda no saguão de espera do aeroporto. Si Fu fez alguns comentários preciosos sobre a importância de se estudar.
(Si Fu posa na praça central da Cidade Velha)

Saimos de la e começamos a caminhar por aquelas ruas de pedra. Tudo naquele lugar parecia um sonho! As pessoas finalmente passavam por mim sorrindo, pequenas lojas e comércios que pareciam ter parado no tempo! Tudo aquilo no meio da cidade, com pessoas indo e voltando de seus compromissos! Eu estava completamente encantado e apaixonado por aquele clima de 2 graus celsius. 
(Claudio posa com a fonte congelada ao fundo)


Si Fu conversava mais com Claudio(FOTO) dessa vez, e eu acompanhava os temas da melhor forma possível. Si Fu brincava comigo, sobre o fato de que foram minhas limitações e preconceitos sobre o país , que me impediriam de passar mais tempo num lugar que tanto me emocionou. 
(Registro de Si Fu enquanto esperávamos o UBER na fria noite de Varsóvia)

Pedimos um Uber e voltamos para o hotel. Foi um pouco difícil de pegar o Uber, mas o motorista para compensar, fez um tour pela downtown de Varsóvia, e mesmo Si Fu parecia ultra-impressionado com o que estava vendo: Prédios magníficos, árvores ressecadas pelo frio, avenidas amplas e largas, de repente: Um conjunto habitacional onde se podia ver pelas janelas, um ar de humildade com paredes lotadas de fotos!
(Durante o café com Claudio, falamos sobre Genealogia. Si Fu apareceu de surpresa mas não ficou muito tempo)


Cheguei pesaroso no hotel, queria mais daquilo tudo! Foi então que meu irmão Claudio, me chamou para tomar café. Ele queria conversar sobre a Genealogia de nossa Linhagem. Parecia comprometido em absorver aquilo tudo. Fiz o melhor que pude por mais de uma hora, até que Si Fu apareceu no saguão e fomos jantar no próprio hotel. 
(Registro do jantar no charmoso restaurante do Hotel)

A noite se encerrou com mais uma conversa entre Si Fu e Claudio, a qual participei da melhor maneira que podia. A comida estava deliciosa e o clima agradabilíssimo. E foi então que decidimos nos recolher, quando a conversa encerrou-se com Si Fu em nosso quarto se despedindo para ir até o dele.